Vou ficar devendo essa, humanidade.

Estive um pouco sumidinho. Alguns amigos – certamente com uma pontinha de inveja – dizem que já não tenho mais idade para algumas das minhas empreitadas. Até entendo. Já acumulo algumas décadas, é verdade, porém, minha saúde espanta todos médicos. Como também sou médico formado (uma entre as 30 faculdades que fiz), sei como me cuidar muito bem. Porém, embrenhar-se nas florestas de Papua Nova Guiné não é para todo mundo, mesmo na plenitude de suas forças. 

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O buraco é muitíssimo lá em baixo.

Outro dia, em uma roda de amigos de longa data, discutíamos se devia ou não prosseguir com  a busca dos destroços do fatídico voo 370 da Malaysian Airlines, que partia de Kuala Lumpur para Beijing. É verdade que esse voo continha todo meu acervo pessoal, fotos, fitas de vídeo, filmes, revistas, jornais, cartas, fotocópias, autógrafos, telegramas, desenhos, mídia informatizada, etc, que corroboram palavra por palavra as afirmações que faço neste blog. Meus amigos sabem que tudo é verdade, e alegaram com veemência que não deveria me desgastar mais, nem tampouco gastar meu dinheiro, na recuperação deste acervo. Não se trata do dinheiro, expliquei. Recentemente, ganhei muito dinheiro com bitcoin. Não vou dizer que fui seu inventor, pois não tenho necessidade de auto-promoção, mas digamos que muitas das ideias por trás das cripto-moedas nasceram no meu cérebro avantajado.  Depois de algumas horas de conversa, tive que fazer uma bombástica revelação aos meus amigos para explicar a verdadeira razão da minha aflição. Não sei se o mundo está preparado, mas vamos lá.

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Meus projetos na Fórmula 1 e automobilismo

Se você é um ávido leitor dos noticiários, já sabe que as buscas dos restos do fatídico voo da Malaysian Airlines ainda não acabaram. E já deve ter adivinhado, “tem o dedo do intrépido Chimentão nessa história”. Acertou na mosca. Alguns de vocês sabem que nesse voo estavam meus baús contendo provas escritas, fotos, recortes de jornais, vídeos, filmes, depoimentos que confirmam taxativamente todas minhas assertivas. Em síntese, minha vida estava lá. Quem está financiando a coisa sou eu – pronto, falei, não devia, mas falei. Minha honra está acima de alguns milhões de dólares, que tenho de sobra. Cansei de mergulhar pessoalmente em busca dos meus tesouros, por isso resolvi proporcionar os fundos da empreitada e esperar o resultado sorvendo caipi-graviolas em Bali.

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A linha tênue entre a amizade e inimizade

Não vou mentir, até porque a mentira não está no meu DNA ou hábito. Sou nobre de alta estirpe e nós nobres somos conhecidos por não mentir ou exagerar. Nobre de sangue e nobre de alma. Quando alguém me diz que é brasileiro quatrocentão quase rio, pois nós, Chimentões, somos milenares. Nossa linhagem vai longe, bem longe, bem dantes do descobrimento do Brasil e das terras lusas.

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Aventuras monegascas

Rainier simplesmente me amava. Quer dizer, Rainier e Grace me amavam. Diziam que quando eu ia ao principado, o sol brilhava mais forte, o mar era mais azul, e as joias de Grace reluziam mais. Não sou homem dado a ruborizações, porém, o casal me elogiava tanto que às vezes eu parecia o Brasinha.

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Mal agradecidos

Não escondo de ninguém minha predileção pela urbe. Sim, prefiro uma bela cidade civilizada do que o meio do nada, ou a proverbial casa do chapéu, embora conheça os dois lados da moeda. Na realidade, como exímio alpinista, zoólogo e geólogo, tive a oportunidade de conhecer as áreas mais remotas e inóspitas da Terra, e quase da Lua. Desta. última cheguei perto, como clandestino na Apolo XI (trata-se de uma longa história, que já contei, não repito histórias).

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Escapei de outra e amigos não muito populares

Estou começando a achar que morar em Kota Kinabalu não foi uma boa ideia. A cidade se situa na Malásia, e como sabem, voar em aviões malaios não é uma boa pedida, atualmente.

Estava em Surabaya, Indonésia, há alguns dias atrás, comprando algumas antiguidades para a minha casa em Beijing, e dali ia para Singapura cuidar de algumas questoes econômicas. Eu ia pegar o tal voo da Air Asia, esse que caiu, mas surgiu um problema com o despacho das minhas antiguidades para Kota Kinabalu, e acabei cancelando. Minha sorte! Acabei inclusive não indo para Singapura, e lhes escrevo de Brisbane, Austrália, onde tenho grandes amigos.

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