Sunday, January 4, 2015

Mal agradecidos

Não escondo de ninguém minha predileção pela urbe. Sim, prefiro uma bela cidade civilizada do que o meio do nada, ou a proverbial casa do chapéu, embora conheça os dois lados da moeda. Na realidade, como exímio alpinista, zoólogo e geólogo, tive a oportunidade de conhecer as áreas mais remotas e inóspitas da Terra, e quase da Lua. Desta. última cheguei perto, como clandestino na Apolo XI (trata-se de uma longa história, que já contei, não repito histórias).

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Monday, December 29, 2014

Escapei de outra e amigos não muito populares

Estou começando a achar que morar em Kota Kinabalu não foi uma boa ideia. A cidade se situa na Malásia, e como sabem, voar em aviões malaios não é uma boa pedida, atualmente.

Estava em Surabaya, Indonésia, há alguns dias atrás, comprando algumas antiguidades para a minha casa em Beijing, e dali ia para Singapura cuidar de algumas questoes econômicas. Eu ia pegar o tal voo da Air Asia, esse que caiu, mas surgiu um problema com o despacho das minhas antiguidades para Kota Kinabalu, e acabei cancelando. Minha sorte! Acabei inclusive não indo para Singapura, e lhes escrevo de Brisbane, Austrália, onde tenho grandes amigos.

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Tuesday, December 23, 2014

Aventuras em indigo

Não sou dissimulado. Desde que nasci fui um privilegiado, em termos financeiros, físicos, sociais. Sou lindo, fortíssimo e talentoso. Na área intelectual poucos podem me superar, pois fiz 30 faculdades, falo 35 idiomas fluentemente e toco 20 instrumentos musicais como mestre. Conheço um número imenso de celebridades e tive a oportunidade de participar ativamente de muitas das principais ocorrências políticas e naturais do século XX. Não vou dizer que não gosto de ser parte da elite das elites. Gosto sim, e faria tudo de novo. Não me arrependo de nada do que fiz, ou do que deixei de fazer.

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Monday, December 1, 2014

Recorde de Interlagos

Ando muito atarefado, por isso sumi. Ainda não desisti de achar minhas recordações, que estavam num certo voo de Kuala Lumpur para a China. Sei que as possibilidades são pequenas, porém, um Chimentão não desiste fácil. Tenho muitas razões para isso, uma delas comprovar o caso que narrarei a seguir.

Ontem alguém postou maravilhado, no Facebook, que um Porsche de LPM1 fizera 328 kmph na reta de Interlagos. Isto é pinto.

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Saturday, September 27, 2014

A Arte da Guerra

Confesso que não gosto de guerras. Como grande estudante de história que sou (uma das faculdades prediletas que cursei - foram 16 ao todo!), sei que há até as chamadas guerras justificadas. Outros tentam mesmo dizer que elas são úteis, instrumentos de controle demográfico, de expansão econômica, ou há até os mais extremados que dizem que era o esporte de outrora!! Que seja o esporte de outrora. Hoje em dia há 700 modalidades de esporte diferentes, até cuspe à distância, qual a necessidade da guerra como esporte na atualidade, me digam? Para mim não passa de um grande dispêndio de energia, dinheiro, capacidade, testosterona e adrenalina. Quantos milhões de pessoas não morreram nos campos de batalha até hoje, deixando órfãos, e muita tristeza? Sem contar aqueles ex-combatentes que voltam das guerras com seus espíritos destroçados, e tornam-se veteranos tresloucados, muitos deles terminam como criminosos, outros tantos como indigentes, alguns, loucos. Vi muitos destes no tempo em que morei nos EUA. Sendo assim, faço o que posso, no meu poder, para evitar guerras.

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Tuesday, August 19, 2014

Uma trágica coisa que aconteceu com o Edu

Aqueles que me conhecem bem sabem que estou muito longe do Brasil, atualmente. Passo a maior parte do tempo em Kota Kinabalu, na Malásia, embora esteja participando, com meus recursos particulares, na tentativa de localizar o voo da Malaysian Airlines que caiu. Ou foi caído, como queiram, melhor parar por aqui. Também sabem que sou um mergulhador de primeira, e embora não seja mais um frango, ainda consigo descer lá no fundão, como poucos. Não quero louros se achar o avião - só quero achar meus baús com fotos, fitas de vídeo, filmes, CDs, recortes de jornal, etc., etc, que corroboram as narrações que faço neste blog, e tapar a boca de muito invejoso.

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Thursday, July 17, 2014

Já meu salvei de umas poucas e boas

Sim, ando sumido. Não me perguntem exatamente o que ando fazendo, pois não posso dar detalhes. Cabe lembrar, entretanto, que se a Terceira Guerra Mundial ainda não começou, tenho muito a ver com isso. Podem me agradecer, eu deixo. Ah mundo, como você me dá trabalho!!!.

 Há algum tempo atrás fui a um analista. Tinha um questionamento simples, por que tinha tantos pesadelos com acidentes de avião. Conversa vem, conversa vai, e o analista acabou me dizendo que qualquer outro teria mais pesadelos ainda. Disse que não deveria me preocupar com isso, e que nunca conhecera alguém tão são da cabeça como eu! Vejam só.

Tenho um amigo que tem a mania de insinuar que eu "estou em todas". Diz isso com um certo ponto de interrogação, como se duvidasse de todas minhas narrativas... Juro que seria a primeira pessoa em cuja face esfregaria todas as fotos, cartas, recortes de jornal, revista, telegramas, filmes, vídeos, bilhetes e arquivos secretos que foram ao fundo do mar naquele voo entre Kuala Lumpur e Beijing. Na última vez que o vi, disse-lhe, "Se você acha que estou em todas, que dirá daquelas que me livrei."

Em 1973 eu estava morando em Paris. Além de ser uma cidade fantástica, há muitas facilidades de conexão com o mundo inteiro. É assim hoje, e já era assim naquela época. Sem contar os restaurantes maravilhosos, como o Le Lapin Troubadour, meu favorito. Mas na realidade, não estava em Paris nesse dia, estava indo para Paris.

Mais precisamente, estava no Aeroporto do Galeão. Geralmente, quando viajava para a França, viajava pela Air France. Nada contra a Varig, porém, na Air France me sentia em casa. Naquela vez, viajaria na Varig, não me recordo bem porque.

Estou no aeroporto esperando o voo e vejo o Agostinho dos Santos. Fui falar com ele, sempre gostei do seu estilo de cantar, inclusive toquei em um ou outro disco seu. Me convidou para tocar com ele na Europa, porém, disse-lhe que não podia, tinha muitos compromissos, mas que certamente poderia gravar alguma coisa um dia desses. Daí vi o Scavone. Há tempos que não o via, e queria parabenizá-lo pelo primeiro GP do Brasil, realizado naquele mesmo ano com muito sucesso. Eventualmente embarcamos no voo 820 daquele 11 de julho. Porém, antes de começar a taxiar, entram alguns funcionários da Varig procurando alguém que estava no voo. Esse alguém era eu! Tive uma emergência de família, meu pai passava mal, o Medici mandara avisar, e fui de helicóptero ao seu encontro. Deu no que deu. O voo se acidentou, e embora houvessem alguns sobreviventes é bem capaz que tivesse sido meu dia.

Já em 1977, a sábia decisão de não tomar o voo 4805 da KLM tinha sido minha. A questão das bombas no aeroporto de Gran Canaria me preocupou um pouco, e simplesmente não achei seguro viajar naquele dia. Sorte minha, o avião se chocou com outro da Pan Am, e 585 pessoas morreram.

Nunca fui professor universitário, apesar de um grande número de ofertas no curso dos anos. Nunca tive um PhD formal, embora tenha feito 25 faculdades, porém, por ter estudado uma série de matérias diferentes, alguns professores universitários diziam que eu era um "Super PhD". Assim, quando fui convidado para ministrar um curso na área de administração de empresas, em Nova York, aceitei. Achei a premissa do currículo interessante, e um novo desafio.

Era o ano de 2001, e fui à Harvard conversar com alguns velhos colegas, que me deram algumas dicas para o bom andamento do curso. Acabei resolvendo alguns problemas de matemática e estatística para outros colegas, e logo houve um burburinho, "o Chimentão está em Boston!". Na realidade, naquele 11 de setembro eu iria pegar um dos primeiros voos para Los Angeles, o 11 da American, pois tinha que me reunir com outros ex-colegas, na UCLA. Muitas das coisas que discutíamos não podiam ser faladas ao telefone. Alguns harvardianos me acharam no aeroporto, e adiei minha viagem. Fui salvo pelo gongo mais uma vez!!

Na realidade, fui duplamente salvo. O tal curso seria ministrado no World Trade Center, a partir do dia 23 daquele mês, e naquele mesmo dia eu tinha um horário marcado para examinar as instalações no WTC 2. Adiei por me alongar um pouco em Boston. Ou seja, era para eu estar no prédio naquele 11 de setembro na hora do ataque! Tem gente que diz que eu era o alvo.

Portanto, não é à toa que eu tenha pesadelos com desastres aéreos.